VÍDEO-AULA 17- TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS, CURRÍCULO E CULTURA
MÓDULO II - DISCIPLINA: EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA
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À palavra currículo associam-se distintas concepções, que derivam dos diversos modos de como a educação é concebida historicamente, bem como das influências teóricas que a afetam e se fazem hegemônicas em um dado momento. Diferentes fatores sócio-econômicos, políticos e culturais contribuem, assim, para que currículo venha a ser entendido como:
(a) os conteúdos a serem ensinados e aprendidos;
(b) as experiências de aprendizagem escolares a serem vividas pelos alunos;
(c) os planos pedagógicos elaborados por professores, escolas e sistemas educacionais;
(d) os objetivos a serem alcançados por meio do processo de ensino;
(e) os processos de avaliação que terminam por influir nos conteúdos e nos procedimentos selecionados nos diferentes graus da escolarização.
O currículo é o
espaço central em que todos os educadores, nos diferentes níveis do processo
educacional, são responsáveis por sua elaboração. O papel do educador no
processo curricular é, assim, fundamental. Ele é um dos grandes artífices,
queira ou não, da construção dos currículos que se materializam nas escolas e
nas salas de aula. Daí a necessidade de constantes discussões e reflexões, na
escola, sobre o currículo, tanto o currículo formalmente planejado e
desenvolvido quanto o currículo oculto. Daí nossa obrigação, como profissionais
da educação, de participar crítica e criativamente na elaboração de currículos
mais atraentes, mais democráticos, mais fecundos.
As teorias curriculares diferenciam-se pela importância que
atribuem a conceitos como aprendizagem, conhecimento, dimensão humana, cultura
ou sociedade.
TEORIAS CURRICULARES NÃO-CRÍTICAS: Tem uma visão de pedagogia tradicional e tecnicista do currículo onde este deve ser neutro e seu foco está voltado em ter uma escola que funcione como uma fábrica. O professor é o centro desse processo deve ser respeitado com regras e disciplina rígida. Assim o aluno é um ser submisso preso ao aprender e fazer.
TEORIAS CURRICULARES CRÍTICAS: As primeiras críticas a pedagogia tradicional surge em meados dos anos 60 com os movimentos sociais e culturais que questiona a desigualdade que foi provocada no sistema de ensino, que não valorizava o ensino aprendizagem e sim um modelo pronto e ideológico de conhecimento a visão crítica quebra o saber capitalista como um código indecifrável, no qual só a elite burguesa tinha acesso e daí pra baixo apenas seguiam-se regras. Para esta visão o importante é entender o que o currículo faz, assim ele é uma ponte para docentes e alunos, que através de um código cultural podem examinar de forma renovada os acontecimentos do cotidiano. E justamente através da cultura que a escola transfere para os alunos de forma adequada as experiências humanas significativas, a cultura é vista como aquilo pelo que se luta e não o que se recebe. Aqui o professor é o dominador desse processo pedagógico (que propõe uma interação entre conteúdo e uma realidade concreta, visando à transformação da sociedade) e é um mediador para a construção do saber do aluno.
TEORIAS CURRICULARES PÓS-CRÍTICA: Surge no século XXI direcionando suas bases para um currículo no qual se vincula conhecimento, identidade e poder com temas como gênero, raça, etnia, sexualidade, subjetividade, multiculturalismo, entre outros. O currículo aqui é uma linguagem de significados, imagens, falas que revelam histórias esquecidas, vozes silenciadas, códigos distintos.
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REFERÊNCIAS
Vídeo-aula 17: Transformações sociais, currículo e cultura ministrada pelo Prof. Marcos Neira.
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